olhares

Bibi Andersson, Liv Ullmann, "Persona", Ingmar Bergman, 1966.


Existe algo na pureza do olhar que nos invade, e torna presente o outro em nós. Assim foi com esta imagem "Bergmaniana" que me acompanhou sempre, colada aos cadernos, às paredes dos quartos onde dormi, aos wallpapers de computadores, na intimidade dos sonhos, criando platonismos envolventes, onde o sublime, e o inatingível, se tornam possíveis.


*Aos eternos amantes da Beleza, o eterno infortúnio de ter de viver sem ela! O Esteta pune-se com a contemplação!

*Uma vagina sorridente encostou-se a um pénis enraivecido (Florípedes, seu nome) e cometeu um acto de canibalismo.



*Vaginas em chamas devoram-me a líbido e transformam-na em orgasmos púrpura.


*Pintelhos negra-flor deliciam-me o hipotálamo que procura no teu sexo-veludo a cumplicidade sublime de um devaneio.

*Sonhos pop embalam-me com beijos de seda libidinosos e segredam-me desejos proscritos por um Deus assexuado... "Amo-te" - um sussurrar sorumbático inaudível.

*Subtis voluptuosidades embriagam-me o espírito sedento de uma tertúlia incandescente, com aroma poético e envergonhado do teu sexo.

*Os anjos brincam no jardim da Lua com o teu sexo-flor ofuscando o brilho do Sol e o cintilar das Estrelas!

*Os anjos têm falos pujantes, de fogo prateado, e rasgam o céu da boca, roçando as asas como uma Fênix renascida!






Hood

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